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FETIESC prestigia evento da NCST-SC

Na oportunidade o presidente nacional da Nova Central manifestou-se contrário à proposta de reforma sindical criada pelo Fórum das Centrais

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), esteve representada no 2° Evento de Saúde e Segurança no Trabalho, promovido pela Nova Central Sindical de Trabalhadores, de Santa Catarina, realizado nos dias 13 e 14 de julho, no auditório da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (FETAESC), em São José (SC).

A FETIESC esteve representada pelo seu Secretário Geral, Ednaldo Pedro Antônio, o qual avalia a realização do evento como positiva e propositiva, trazendo à tona discussões de interesse da classe trabalhadora. Esta foi a primeira participação da FETIESC, após formalizar sua filiação à Nova Central.

Devido às más condições climáticas, o presidente nacional da NCST Moacyr Auersvald participou do evento de modo remoto. Na oportunidade, Auersvald ratificou a posição contrária da entidade à proposta de reforma sindical criada pelo Fórum das Centrais, e para tanto se dispõe a percorrer o Brasil para esclarecer os pontos nefastos e conscientizar os dirigentes sindicais sobre a importância da criação de um projeto justo para todos do sistema sindical”. Conforme o Secretário Geral, Ednaldo Pedro Antônio, “A filiação da FETIESC à NCST se constitui em um marco de articulação política, dando sequência às diretrizes propostas pelo Fórum Sindical Ampliado, para uma urgente e necessária contrarreforma trabalhista”. 

O evento reuniu mais de 65 entidades, e contou também com a participação do superintendente do Ministério do Trabalho de Santa Catarina, Paulo Eccel. 
REFORMA TRABALHISTA – No mesmo dia o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou da abertura do Sicomercio 2023, evento que  reúne 2 mil representantes de sindicatos patronais, em Brasília. Na oportunidade Marinho disse que a proposta da Reforma Trabalhista será encaminhada ao Legislativo em agosto “sem canetaço”. Pregando a construção de um entendimento entre empresas e trabalhadores, Marinho afirmou que não há intenção de revogar a Reforma Trabalhista, aprovada em 2017, no governo Michel Temer, mas que são necessários ajustes pontuais. “Temos de ver a questão das finanças, como poderão se sustentar” apontou o ministro, esclarecendo que tal necessidade não está relacionada à volta da cobrança do imposto sindical dos trabalhadores. As revisões, estão sendo discutidas em grupos de trabalho tripartites, com participação de governo, trabalhadores e empregadores.

Imprensa Fetiesc

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