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TRAGÉDIA RS: Sindicalista alerta: ‘A questão ambiental e de preservação do meio ambiente deve ser pauta urgente do movimento sindical laboral’

Fogaça chamou a atenção dos congressistas para a premente necessidade de o movimento sindical laboral pautar a questão da sustentabilidade e de preservação do meio ambiente nas suas discussões e negociações

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Um momento de emoção e solidariedade tomou conta do encerramento do congresso da Federação das Entidades Sindicais de Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose, Papelão, Cortiça e Artefatos de Papel da América Latina (FESPAM), realizado na tarde desta quarta-feira (05/06), em Itapema (SC). 

Coincidentemente, o evento encerrou no Dia Internacional do Meio Ambiente, e oportunamente o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça  de  Guaíba (RS), Walter Tomáz Fogaça de Oliveira, ocupou a tribuna do evento para chamar a atenção dos dirigentes sindicais e dos trabalhadores sobre o acelerado aquecimento global, fruto da emissão de gases poluentes, que coloca a vida humana em risco de morte. Se não bastasse, as previsões científicas é que nos próximos cinco anos a temperatura do planeta deverá subir ainda mais, matando gente com eventos extremos, como enchentes e secas.

“Desta vez foi no Rio Grande do Sul, mas ninguém está livre desta tragédia. Precisamos nos unir nesta luta por políticas de preservação ambiental e de fortalecimento do estado brasileiro”

Walter Tomáz Fogaça de Oliveira

O aquecimento sem precedentes e as tragédias ambientais causadas em todo o mundo, de modo especial no estado do Rio Grande do Sul, não passaram despercebidos por Fogaça. Ele próprio é testemunha da tragédia de maio no estado gaúcho, onde mora. Conforme seu testemunho emocionado, mais de 500 mil pessoas estão sofrendo com essa calamidade, além de 116 mil empresas atingidas pelas enchentes, o que coloca em risco os empregos e renda de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. “Na cidade de Guaíba, 38.400 pessoas e em torno de 10,6 mil residências foram atingidas. 212 trabalhadores da nossa categoria foram atingidos”, contabiliza. 

Diante de todo o drama vivenciado nas últimas semanas, Fogaça chamou a atenção dos congressistas para a premente necessidade de o movimento sindical laboral pautar a questão ambiental e de preservação do meio ambiente nas suas discussões e negociações. Conforme ele, além da agressão que o ser humano faz ao meio ambiente, a sua destruição também é uma decisão política. “Temos que forçar a decisão política de preservação do meio ambiente e exigir dos nossos representantes ações concretas. Os mais afetados são os trabalhadores pobres! Os ricos têm outras possibilidades de sobreviver, mas para os pobres é uma só. Os ricos e super ricos sempre querem o Estado mínimo, mas agora, diante da tragédia, querem o Estado máximo, sem considerar que quem produz a riqueza são os trabalhadores, que nesta tragédia contam com a estrutura do Estado para terem o mínimo de dignidade e apoio para reconstruir o pouco que eles tinham”, avalia. 

Emocionado, Fogaça também agradeceu toda a solidariedade do Brasil e de outros países à questão gaúcha. “Desta vez foi no Rio Grande do Sul, mas ninguém está livre desta tragédia. Precisamos nos unir nesta luta por políticas de preservação ambiental e de fortalecimento do estado brasileiro”, finalizou. 

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