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NOVA RODADA: Negociação salarial dos trabalhadores químicos de Santa Catarina enfrenta impasse

A expectativa é que a próxima rodada de negociações avance em direção a um consenso que atenda às necessidades dos trabalhadores 

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Na última sexta-feira, dia 06 de setembro, dirigentes dos sindicatos químicos filiados à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) se reuniram para a terceira rodada de negociação coletiva unificada. O encontro teve como foco principal a discussão sobre o reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho para os profissionais do setor químico.

A categoria reivindica um aumento salarial de 6%, justificando a solicitação com base na inflação do período que fechou em 4,06%. Além disso, pleiteiam a fixação de um piso salarial único de admissão no valor de R$ 2.100, representando um incremento de 6,5% em relação ao piso atual. Contudo, a contraproposta patronal mostrou-se distante das expectativas dos trabalhadores, com uma oferta de apenas 4,5% de aumento nos salários e 5% no piso salarial.

Diante da discrepância entre as propostas, a oferta dos empresários foi rejeitada, e uma nova sessão de negociações foi marcada para o próximo dia 13 de setembro, sexta-feira, às 9 horas, nas dependências da FETIESC.

As discussões também abordaram a revisão de oito cláusulas sociais consideradas fundamentais para a negociação. Entre elas, estão direitos como a possibilidade de acompanhamento dos filhos em internação domiciliar, a comunicação ao sindicato sobre acidentes de trabalho, a redução do tempo de contrato para homologações de rescisões contratuais mesmo que de forma remota e virtual, além do auxílio para pais e mães de crianças com transtorno do espectro autista.

Outro ponto de destaque nas reivindicações é a garantia do fornecimento de vale alimentação por todas as indústrias do setor. André Bevilaqua, advogado da FETIESC, argumentou que os custos com alimentação têm um impacto significativo na renda dos trabalhadores e que o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) poderia ser um facilitador para as empresas na implementação deste benefício.

Por sua vez, Carlos de Cordes, Vice-presidente da FETIESC, ressaltou a relevância de uma cláusula que obrigue as empresas a notificar o sindicato sobre acidentes de trabalho em até sete dias, permitindo ao sindicato acompanhar e dar suporte aos trabalhadores afetados.

Ednaldo Pedro Antonio, Secretário-Geral da federação, enfatizou a necessidade de valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, defendendo que uma remuneração justa e benefícios adequados são fundamentais para que a categoria possa ter orgulho de sua contribuição ao setor industrial.

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Imprensa Fetiesc

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