Uma nova reunião entre os dirigentes será realizada em fevereiro
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Na noite desta quinta-feira (30/01), dezenas de líderes sindicais de todo o país se reuniram virtualmente para traçar novas estratégias de atuação em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.
O encontro, que contou com a presença de representantes de sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais, foi uma resposta ao cenário político e econômico atual, marcado pela influência da extrema-direita e por decisões legislativas que impactam negativamente o movimento sindical e a classe trabalhadora.
Marcos Verlaine da Silva Pinto, assessor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), foi um dos principais participantes da videoconferência. Ele apresentou uma análise detalhada da conjuntura política e econômica, destacando a resistência do Congresso Nacional em votar matérias que beneficiem o movimento sindical, especialmente no que tange ao custeio das entidades.
Na ocasião, Verlaine alertou para os “superpoderes” do Congresso, enfatizando que a oposição lá presente é mais influente do que o próprio presidente Lula, e atribuiu essa situação à falta de representatividade sindical na Câmara dos Deputados.
“O Congresso é um lócus de poder onde a má vontade da maioria dos deputados com o movimento sindical é evidente. Isso acontece porque não estamos suficientemente presentes lá para defender nossos interesses”, afirmou Verlaine.
Ele também ressaltou a importância de combater propostas como a jornada de trabalho 6 x 1 e criticou as altas taxas de juros impostas pelo Banco Central, que, segundo ele, prejudicam a criação de empregos e a distribuição de renda.
Idemar Antonio Martini, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), concordou com a análise e defendeu a necessidade de fortalecer o DIAP. “É essencial que tenhamos uma assessoria parlamentar, técnica e robusta para acompanhar de perto todas as matérias de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional, fornecendo subsídios técnicos para nossas decisões políticas”, destacou Martini. “Antes de mais nada, o objetivo principal é buscar a unidade do movimento sindical focado nas lutas em defesa da classe trabalhadora”, conclui.
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