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NEGOCIAÇÃO: Terceira rodada do Piso Salarial acaba sem acordo com os empresários

Uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 6 de março.


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A terceira rodada de negociações para o reajuste do Piso Salarial Estadual de Santa Catarina, realizada na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), encerrou-se nesta sexta-feira (21/02) sem um desfecho positivo. Representantes do movimento sindical trabalhista catarinense, e empresários não conseguiram chegar a um consenso sobre o índice de aumento salarial.

O secretário geral da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), Ednaldo Pedro Antonio, participou da delegação dos trabalhadores, que buscavam um reajuste de 10%, argumentando pela necessidade de manter o Piso Estadual competitivo frente ao salário mínimo nacional. “A diferença que antes era de mais de 15% agora é de apenas 6,19%”, destacou Ivo Castanheira, diretor sindical do DIEESE e coordenador das negociações pelo lado dos trabalhadores, enfatizando a erosão da vantagem salarial estadual.

Os empresários, por sua vez, ofereceram inicialmente um reajuste de 5%, uma proposta que foi considerada insuficiente pelos representantes dos trabalhadores. Em uma tentativa de conciliação, os empresários melhoraram a oferta para a reposição de R$ 106 em cada uma das quatro faixas do Piso Estadual, equivalente ao aumento do salário mínimo nacional deste ano, o que representaria um reajuste de cerca de 6%.

Contudo, essa contraproposta ainda ficava aquém das expectativas dos trabalhadores, que, por meio de Castanheira, apresentaram uma proposta intermediária de 8%. Infelizmente, essa oferta foi rejeitada pelos empresários, mantendo o impasse.

Diante da falta de acordo, uma nova reunião foi marcada para o dia 6 de março, na esperança de que um entendimento possa ser alcançado. As partes envolvidas demonstraram disposição para continuar o diálogo, reconhecendo a importância de um piso salarial que reflita adequadamente o custo de vida e a realidade econômica de Santa Catarina.

“A expectativa é que, nas próximas semanas, as negociações prossigam com um espírito de cooperação que possa levar a um acordo satisfatório para ambas as partes, garantindo assim a valorização dos trabalhadores e a sustentabilidade dos negócios no estado”, destaca Ednaldo.

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André Gobbo

André Gobbo

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