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Para os trabalhadores que enfrentam essas condições, o MPT disponibiliza o canal de denúncias através do telefone 158, da Central Alô Trabalho
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Em um cenário onde o calor não é apenas um desconforto, mas uma ameaça real à saúde dos trabalhadores, Santa Catarina emerge como um ponto crítico no mapa do Brasil. O estado catarinense ocupa, alarmantemente, a terceira posição no ranking de denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT) por condições de trabalho degradantes devido ao calor extremo.
Até o dia 25 de fevereiro de 2025, o MPT já havia documentado 260 denúncias em todo o país, das quais 21 são de Santa Catarina, com Florianópolis concentrando nove desses registros. Este dado coloca o estado atrás apenas de São Paulo e Rio Grande do Sul, regiões igualmente afetadas pela onda de calor que assola o país.
A escalada nas denúncias reflete um problema crescente. Entre os anos de 2022 e 2024, houve um aumento vertiginoso de quase cinco vezes no número de denúncias relacionadas ao calor excessivo no ambiente de trabalho, saltando de 154 para 741 registros.
Os setores mais afetados por doenças ocupacionais decorrentes do calor intenso incluem a agricultura, a construção civil, além de profissionais como militares e bombeiros, que frequentemente estão expostos a condições climáticas adversas.
A situação exige uma resposta ágil e efetiva tanto das empresas quanto dos órgãos governamentais para proteger a saúde dos trabalhadores. Medidas de prevenção, como a adequação dos ambientes de trabalho, pausas regulares e acesso à hidratação, são essenciais para mitigar os riscos associados ao calor extremo.
Para os trabalhadores que enfrentam essas condições, o MPT disponibiliza o canal de denúncias através do telefone 158, da Central Alô Trabalho.
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