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JURÍDICO: Sindicatos laborais dos têxteis e vestuaristas aceitam proposta e fecham negociação com 5,80% de aumento

O acordo atende aos trabalhadores das indústrias de Timbó, Massaranduba, Pomerode e Indaial

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Na manhã de quarta-feira, 23 de abril, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC), com a presença de seu tesoureiro, Landivo Fischer, e do assessor jurídico, André Bevilaqua, participou da segunda fase das negociações coletivas com o Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (SINTEX), representado pelo diretor Renato Valim e pelos assessores José Carlos Müller e Vanessa Taise dos Santos.

O encontro ocorreu em Blumenau e contou com a participação de líderes sindicais da região, incluindo Elfi Lemke, presidente do SINTEVE de Timbó e região; Wolfgang Schumann, presidente do sindicato têxtil e vestuarista de Pomerode; Stephania Furlani, presidente do sindicato de Indaial; e Pedro Soares, presidente do sindicato de Jaraguá do Sul.

Durante a negociação, foi acordado um reajuste salarial de 5,80%, um percentual superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou 5,2% nos últimos 12 meses. Esse reajuste terá efeito retroativo a partir de 1º de abril, que é o mês da data-base, e incidirá sobre os salários de março. 

Outro ponto destacado no acordo foi o aumento no valor do piso salarial da categoria, elevando-o para R$ 1.800,00 (inicial) e R$ 1.951,40 na efetivação, após 90 dias, sendo que neste último representou um aumento de 8,04%, o que equivale a cerca de 3% acima da inflação. 

Adicionalmente, foi estabelecido que o auxílio-creche passa a R$ 290, com comprovação; e R$ 230, sem comprovação. Além disso, os sindicatos conseguiram ampliar em 2 horas de trabalho para os trabalhadores acompanharem filhos menores de 14 anos para consultas médicas e/ou exames. A partir deste ano o trabalhador tem direito a 32 horas de trabalho, por ano, para esse fim. 

Para Bevilaqua, apesar da inflexibilidade e pessimismo do setor patronal, o fechamento da negociação coletiva reflete um esforço conjunto para valorizar a classe trabalhadora e garantir condições justas de remuneração, com aumento real, especialmente em função da escassez de mão de obra no setor.

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Imprensa Fetiesc

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