A FETIESC reforça que continuará acompanhando o cenário e participando ativamente das discussões e articulações que busquem proteger a indústria catarinense e os trabalhadores diante desse novo desafio.
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Na manhã desta terça-feira, 12 de agosto, o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC), Idemar Antonio Martini, participou de sua primeira reunião com o novo presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Gilberto Seleme.
O encontro teve como principal pauta a preocupação com os impactos das tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, medida que afeta diretamente a economia catarinense. Além da FETIESC, outras federações de trabalhadores das indústrias de Santa Catarina também participaram, firmando o compromisso de unir esforços em ações conjuntas para preservar o mercado externo, garantir a continuidade das operações industriais e proteger os empregos nas empresas atingidas.
De acordo com o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, os Estados Unidos são o principal parceiro comercial de Santa Catarina, e a aplicação das tarifas pode causar perdas estimadas de cerca de R$ 1,5 bilhão no PIB estadual. Atualmente, 826 empresas catarinenses exportam para o mercado norte-americano, que no ano passado movimentou US$ 1,7 bilhão em exportações.
Bittencourt destacou ainda que, embora algumas empresas tenham operações instaladas nos Estados Unidos e possam fornecer produtos a partir de lá, essa prática reduz a geração de empregos e investimentos em Santa Catarina, comprometendo o desenvolvimento econômico do estado.
Segundo Idemar Martini, “é fundamental que trabalhadores e empresários mantenham o diálogo e construam soluções conjuntas para enfrentar esse momento. A defesa dos empregos e da produção local deve ser prioridade”.
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