Trabalhadores e empresários conseguiram chegar a um acordo que garante avanços importantes, especialmente nas cláusulas econômicas.
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Na manhã desta quarta-feira, 20 de agosto, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) e dirigentes de sindicatos filiados ligados ao setor químico concluíram as negociações coletivas de trabalho de 2025 com o Sindicato das Indústrias Químicas de Santa Catarina, representado no ato pelo assessor Alfredo Coutinho.
Apesar da instabilidade econômica causada pelo tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump, que gera incertezas no setor, trabalhadores e empresários conseguiram chegar a um acordo que garante avanços importantes, especialmente nas cláusulas econômicas.
Com uma inflação acumulada de 5,13% nos últimos 12 meses (INPC/IBGE), foi conquistado um reajuste geral de 6,13% nos salários. Nos pisos salariais, o índice ficou próximo a 6,5%, com destaque para: Piso inicial: R$ 1.980,00 (R$ 9,00 a hora); Piso de efetivação: R$ 2.208,80 (R$ 10,04 a hora).
Os valores já serão pagos na folha de agosto, mês da data-base da categoria.
Para o secretário-geral da FETIESC, Ednaldo Pedro Antonio, a negociação foi considerada positiva: “Garantimos que os trabalhadores tenham seus salários reajustados já na data-base, o que é uma vitória importante diante do cenário econômico desafiador.”
O assessor jurídico da Federação, André Bevilaqua, também destacou a importância do resultado, afirmando que “O acordo ficou dentro das médias negociadas no primeiro semestre e segue a política de valorização salarial implementada pelo Governo Federal.”
A negociação contou com a participação de dirigentes e trabalhadores de base de diversas cidades, como Três Barras, Jaraguá do Sul, Blumenau, Biguaçu, Brusque e Rio Negrinho, reforçando a unidade e força da classe trabalhadora na luta por melhores salários e condições de trabalho.
Para João Brasil, presidente do SINTIQUIP de Jaraguá do Sul, as negociações são sempre muito difíceis, especialmente para conquistar aumento real nos salários, principal anseio dos trabalhadores. Por sua vez, Pedro Henrique de Oliveira, do SINTIPLASQUI de Brusque, reafirma que os trabalhadores ficam muito ansiosos no período das negociações sendo muito importante fechar a convenção coletiva no mês da data-base, pois a reposição do poder aquisitivo dos salários auxilia as famílias a arcarem com seus compromissos financeiros.
Com esse resultado, a categoria química de Santa Catarina reafirma sua disposição de resistir às adversidades do cenário econômico e seguir avançando na valorização do trabalho.
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