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EM 2014 O AUMENTO REAL DO SALÁRIO MÍNIMO SERÁ DE 0,9%

O IBGE divulgou hoje (01/03) as contas nacionais trimestrais com os dados do quarto semestre de 2012.

Resultado do quarto trimestre de 2012 com relação ao terceiro

Com relação ao terceiro trimestre na série com ajuste sazonal o PIB cresceu 0,6%. O setor de serviços contribuiu com 1,1% no resultado trimestral, a indústria com 0,4% e o setor agropecuário teve queda de 5,2%. Os segmentos da indústria que se destacaram foram o de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,8%) e extração mineral (1,4%). A indústria de transformação recuou 0,5%, mesma taxa registrada na construção civil, para o período.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,2%, do governo 0,8% e a formação bruta de capital fixo (FBCF) 0,5% no quarto trimestre de 2012 com relação ao terceiro, depois de apresentar quedas nos últimos 4 trimestres. No setor externo, as exportações cresceram 4,5% e as importações 8,1% no período..

Resultado do quarto trimestre de 2012 com relação ao mesmo período de 2011

Comparando os resultados do quarto trimestre do ano passado com o mesmo período de 2011, o crescimento do PIB corresponde a 1,4%. Nessa comparação a agropecuária registra uma queda de 7,5%, a indústria apresenta estabilidade com resultado positivo de 0,1% e o setor de serviços crescimento de 2,2%.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,9% e do governo 3,1%. A formação bruta de capital fixo, que representa o acréscimo de estoque de bens duráveis destinados ao uso em atividades produtivas, teve queda de 4,5% puxado pela queda na produção de máquinas e equipamentos. As exportações registraram na comparação entre os dois trimestres alta de 2,1% e as importações de 0,4%.

Resultado no acumulado do ano de 2012

Em 2012 o PIB cresceu 0,9% com relação a 2011. Em valor absoluto o PIB de 2012 atingiu a cifra de 4,4 trilhões de reais. Na composição pelo lado da oferta a agropecuária registrou queda de 2,3%, a indústria uma queda de 0,8% e o setor de serviços alta de 1,7%. O PIB per capita se manteve estável com alta de 0,1%.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias registrou alta de 3,1% e do governo de 3,2%. A formação bruta de capital fixo apresentou queda de 4,0%. As exportações apresentaram crescimento de 0,5% e as importações de 0,2%. A desvalorização cambial influenciou nesse resultado segundo o documento do IBGE, o dólar passou de 1,67 reais para 1,95 reais no período.

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