Imprensa FetiescO manifesto se constitui em uma carta aberta à classe trabalhadora catarinense contra a imposição de um novo imposto sindical
Reunidos na manhã desta terça-feira (22/08), dirigentes sindicais vinculados à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (FETIESC), que representam 45 sindicatos e mais de 300 mil trabalhadores na base, decidiram em lançar um manifesto público e aberto à sociedade catarinense, após analisarem a repercussão de reportagens veiculadas na segunda-feira (22/08) que atribuem ao Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a defesa do retorno do imposto sindical, manifestam-se publicamente contrários à essa proposta de retrocesso.
Na nota pública os dirigentes tranquilizam a classe trabalhadora deixando claro que “Nossa defesa é pela Contribuição Negocial, definida em assembleia dos trabalhadores e vinculada à negociação coletiva de trabalho, como forma de manter o movimento sindical laboral que há séculos luta pela conquista e manutenção dos direitos, da vida e da saúde da classe trabalhadora; bem como da democracia brasileira”, garantem.
As lideranças de várias regiões do Estado relatam que desde a publicação da reportagem com as afirmações do Ministro do Trabalho, vem sofrendo ataques por redes sociais e alguns veículos de comunicação que tentam ludibriar a opinião pública contra o movimento sindical, dizendo que a proposta é criar um novo imposto sindical, três vezes maior do que era pago anteriormente pelo trabalhador. “Condenamos tanto a elite quanto a grande mídia nacional que nos últimos dias, orquestradamente, distorce a bandeira de luta do sindicalismo trabalhista em uma tentativa condenável e repugnante de fazer com os que os trabalhadores desacreditem e se voltem contra a gente”, acrescentam.
Aproveitam o manifesto para convocar todos os trabalhadores e trabalhadoras das indústrias catarinenses para se juntarem ao movimento “Revoga Já” proposto pelo Fórum Sindical Ampliado (FSA), a ser realizado no dia 12 de setembro de 2023, às 19h, via videoconferência, “como uma estratégia à ofensiva adotada pelo grande capital e maus-intencionados que tentam confundir e desacreditar o nosso movimento”, explica o presidente da federação, Idemar Antonio Martini.
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