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NEGOCIAÇÃO: Químicos unificados conquistam aumento real de próximo a 1%

O piso salarial da categoria também foi reajustado, passando de R$ 1.973,40 para R$ 2.081,20, um aumento de 5,5%

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Após quatro rodadas de negociações, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (FETIESC) e o Sindicato das Indústrias Químicas de Santa Catarina finalizaram a negociação coletiva de trabalho, garantindo um reajuste salarial positivo para os trabalhadores e trabalhadoras da categoria, com data-base em agosto.

A quinta e última rodada de negociações ocorreu nesta terça-feira (15/10), resultando na composição entre as partes uma proposta de reajuste salarial de 5%, que representa um aumento real próximo de 1% para a classe trabalhadora, visto que a inflação acumulada no período foi de 4,06%. Adicionalmente, o piso salarial da categoria também foi reajustado, passando de R$ 1.973,40 para R$ 2.081,20, um aumento de 5,5%.

É importante lembrar que há 30 anos, ou seja, desde a implantação do Plano Real em 1994, não existe legislação que obrigue as empresas a conceder reajuste salarial aos trabalhadores, nem mesmo a inflação acumulada no período e que o aumento deverá ser fruto da livre negociação entre as entidades sindicais, profissionais e econômicas. 

A negociação foi liderada pelo presidente da FETIESC, Idemar Antonio Martini, e contou com a participação do assessor jurídico do Sindicato das Indústrias Químicas de Santa Catarina, Alfredo Coutinho.

André Bevilaqua, assessor jurídico da FETIESC, considera a negociação positiva, enfatizando que o aumento real conquistado é um reflexo direto do compromisso da federação em garantir melhorias na renda dos trabalhadores. “Todas as negociações coletivas deste ano realizadas pela FETIESC resultaram em aumentos reais para os trabalhadores e trabalhadoras”, destacou Bevilaqua. No entanto, ele também expressou preocupação com a estagnação dos debates com o patronal sobre as cláusulas sociais nas convenções coletivas, fato esse agravado pela Reforma Trabalhista de 2017, que exclui das negociações questões críticas como assédio moral, saúde e qualidade de vida no trabalho que assolam a vida da classe trabalhadora.

Martini, por sua vez, mostrou-se otimista em relação à situação econômica do estado de Santa Catarina e do Brasil, atribuindo as boas perspectivas ao apoio do Governo do presidente Lula ao desenvolvimento da indústria nacional. “Apesar das dificuldades, esse governo tem se mostrado comprometido com o apoio à indústria, recuperando a confiança e atraindo investimentos”, afirmou.

A negociação teve a participação de dirigentes e trabalhadores de base dos sindicatos de diversas cidades, incluindo Três Barras, Jaraguá do Sul, Blumenau, Biguaçu, Brusque e Rio Negrinho, demonstrando a união e força da classe trabalhadora em prol de melhores condições salariais e de trabalho.

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Imprensa Fetiesc

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