ADVERTÊNCIA: Sobrevivência do sindicalismo laboral perpassa pela comunicação e o uso adequado das mídias sociais

A palestra serviu para discutir a atualização das práticas comunicacionais para fortalecer a imagem institucional e pessoal dos dirigentes sindicais

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O segundo dia da 17ª edição do Fórum Sindical Sul (FSS-2025) encerrou com a palestra do jornalista André Gobbo, que esteve reunido com os dirigentes sindicais durante toda a tarde desta quinta-feira, dia 26 de junho, colocando em pauta a discussão sobre comunicação sindical e as mídias sociais. 

Na oportunidade, Gobbo destacou alguns pontos importantes para a comunicação eficaz na atuação sindical, dentre as quais destacou a clareza, a empatia, a consistência, a escuta ativa e o feedback, reiterando que “A comunicação é um direito político e uma ferramenta estratégica do sindicato, porém não basta apenas comunicar, é preciso comunicar com propósito, com quem interessa e da forma certa”. 

Dentre os desafios do sindicato na era da distração Gobbo destacou a questão da infobesidade – em que o excesso de informação gera cansaço e dispersão – a questão dos algoritmos que seleciona as informações que julga serem relevantes para exibir no feed dos trabalhadores e, por fim, o tempo de atenção em que as pessoas dedicam segundos para decidir se consomem ou ignoram um conteúdo. 

Já dentre as alternativas para esses desafios, Gobbo propôs o uso de mensagens curtas, visuais e impactantes; com uma linguagem acessível e próxima da realidade da base. “O novo papel do sindicato nas redes é informar, dialogar e engajar; afinal, se o sindicato quer disputar corações e mentes, precisa disputar a atenção, com conteúdo, com emoção e com estratégia”, afirma. 

Já sobre o futuro da comunicação sindical, Gobbo destacou que “Em tempos de ataque à democracia, de desinformação em massa e de individualismo crescente, comunicar não é mais uma escolha: é uma forma de sobrevivência política e social”. 

Para ele, nestes novos tempos, a sobrevivência do movimento sindical passa pela coragem de comunicar com propósito, escuta e paixão. “Sigamos firmes – com voz, com rede e com alma coletiva”, finaliza. 

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